Claret observa o mundo, certificando-se de que nada dele fique de fora do plano de Deus. Neste zelo evangelizador, ele observa  mulheres que, chamadas a viver uma consagração radical a Jesus Cristo, devem permanecer no mundo. Por volta de 1846 ele começou a les escrever um livro, que foi publicado com estas palavras:

“Depois de ter procurado dar a todo o tipo de pessoas os meios que me pareceram mais propícios à sua santificação… Teria medo de falhar no meu dever e na caridade universal  que Deus inspirou em mim, se não tivesse o cuidado de oferecê-los a uma classe de pessoas que sempre me chamaram a atenção e o cuidado nas minhas viagens apostólicas, e que me ocuparam muitas vezes diante de Deus.

O Senhor, que escolhestes para o vosso esposo, e a quem consagraste o vosso coração, olhou-vos com olhos compassivos, aceitou a vossa entrega e quer admitir-vos como esposas… Pelo menos é isso que me faz crer um pensamento que o Senhor me inspirou, e que lhes dará a possibilidade de que  possam realizar todos os seus desejos abrindo-vos um novo claustro… e este será o Santíssimo e Imaculado Coração de Maria“.

Em 1850 o livro foi finalmente publicado. Cartas posteriores revelam a enorme aceitação que essa pequena obra claretiana teve e o interesse com que Claret quis espalhá-la por toda a sua diocese:

“Gostaria também que me enviassem uma porção dos livros das Filhas do Imaculado Coração de Maria; é o livro que dá grandes frutos… Envie-os para mim em breve… Você não pode ter idéia do grande bem que este pequeno livro está fazendo.”